sexta-feira, 18 de setembro de 2009

GESTALT DO OBJETO

Sistema de leitura visual da forma

A leitura e a compreensão das imagens relacionadas e obtidas nos anos 60 da-se pela unificação por equilíbrio simétrico, alta pregnância pela pouca quantidade de detalhes, boa segregação na imagem tridimensional predominando o fator de funcionalidade, continuidade, semelhança e pregnância da forma unicamente pela força de organização por linhas retas e pela geometria das peças obtidas através de uma configuração real representada em harmonia de ordem visual pelos fatores de regularidade e uniformidade.
O equilíbrio se da através da harmonia visual em peso e direção simétrico predominante pelo conceito de ordem que através da estamparia geométrica apresenta ligeira estabilidade e equilíbrio dinâmico provocado pelos pontos focais de luminosidade acentuada na coloração; alem de ordem e equilíbrio no contraste de configurações horizontais com maior estabilidade dos seus elementos. Movimentos contrastantes principalmente pela postura fotografada das modelos. Contraste de dinamismo representado pelos recursos fotográficos, passos, pulos e movimentos bruscos. Contraste de proporção avaliado através da ordem e da unificação das estampas e linhas geométricas.


Sua leitura e de fácil e rápida compreensão concorrendo para isto os fatores de ordem e harmonia visual dentro dos conceitos da clareza. Os elementos compositivos estão bem organizados e formalmente equilibrados formando uma imagem de fácil absorção e de simples compreensão através de uma mesma linguagem formal e harmonia visual tendo coerência e boa continuidade das linhas regulares e ordenadas formando um arredondamento geral das imagens.

Professora: Eliecília

terça-feira, 15 de setembro de 2009

SÉCULO XX E SUAS RESPECTIVAS INFLUENCIAS NA DÉCADA DE 1960

Trabalho apresentado como requisito de nota da 1° turma do curso de Design de Moda da Universidade Salgado de Oliveira
Disciplina: História da Arte
Orientador: Prof. Marajá
Acadêmicos:
Aline Marçal da Conceição
Dyanny Souza da Silva
Jessica Moraes Gabriel
Rodrigo Fernandes Batista
Victoria Costa



Introdução

Podemos dizer que O século XX foi o período mais importante para a história da humanidade. Cada aspecto da vida em toda sociedade humana mudou de alguma forma fundamental durante o século XX , descobertas científicas, inovações tecnológicas, médicas, sociais, ideológicas e políticas, desenvolvimento econômico e dos meios de comunicação, moda, arte e cultura. Pela primeira vez qualquer indivíduo pôde influenciar o curso da história, não importando a sua origem. Argumenta-se que o século XX remodelou a face do planeta de formas que nenhum século prévio havia feito.
A moda teve uma faze singularmente relevante durante o todo o século XX onde ela associa dois polos antagônicos da industria atual, a vontade de criar e a necessidade de produzir; já que a busca por inovações era incessante e o mercado cada vez maior e competitivo, a procura por agilidade e um bom produto era algo de extrema importância e a partir dos primeiros anos do século XX, dividiu essa industria em duas categorias profissionais e cuidadosamente particularizadas. De um lado o mundo da alta-costura, extremamente elitizado e fechado, que agrupa a criação sob medida e exclusiva, de outro a confecção, que se dedica as produções em série, prêt-à-porter, uma roupa européia de qualidade, produção em grande escala e pronta para vestir.
Nesse cenário, a transformação da moda iria ser radical. Era o fim da moda única, que passou a ter várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao comportamento. Os anos que se seguem a partir de 1960 torna-se uma verdadeira revolução na moda e na arte, onde à liberdade de expressão em todos os aspectos. Era o fim da moda única, que passou a ter várias propostas. Enfatizando neste trabalho a década de 60 que com sua forma deu início a uma grande revolução comportamental em todos os aspéctos.


Principais acontecimento dos anos 60

A década de 60 representou, no início, a realização de projetos culturais e ideológicos alternativos por uma crise no moralismo rígido da sociedade, expressão remanescente do Sonho Americano que não conseguia mais empolgar a juventude do planeta, marcada por um sabor de inocência e até de lirismo nas manifestações sócio-culturais, e no àmbito da política é evidente o idealismo e o entusiasmo no espírito de luta do povo, revelada através da experiências com drogas, a perda da inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos governos. Nesta época teve início uma grande revolução comportamental como o surgimento do feminismo e os movimentos civis em favor dos negros e homossexuais, além de diversas outras mudanças siguinificativas citadas abaixo em todos os campos sociais.


Cultura, Arte, Televisao e Cinema

A cultura foi impulsionada e espelhada, na década anterior, de 50, na qual o mundo todo encontrava-se em mudança cultural nos mais variados grupos sociais. Se uma palavra pudesse resumir toda a atmosfera artística dos anos 60, essa palavra seria futurismo.Nesse contexto, nenhum movimento artístico causou maior impacto do que a Pop Art. Artistas como Andy Warhol, Roy Lichetenstein e Robert Indiana usaram irreverência e ironia em seus trabalhos. Andy Warhol, o artista plástico mais conhecido da década, passa a se utilizar dos motivos e conceitos da publicidade em suas obras, com o uso de cores fortes e brilhantes e tintas acrílicas. Reinventa a pop art com a reprodução mecânica de temas do cotidiano e artigos de consumo, fotografias e obras famosas eram reproduzidas serialmente com variações de cores, fortes e contrastantes que também fez parte e estava presente em estampas de tecidos.



Os anos 60 trouxeram renovações televisivas que alteraram profundamente o seu comportamento humano. As novidades tecnológicas permitiram maior agilidade e maior alcance da informação iniciando as condições para que a televisão se consolidasse como o mais importante veículo de comunicação.
Dois gêneros de programas contribuíram para que a TV se tornasse fenômeno de comunicação de massa no país: o programa de auditório e a telenovela. O Estado investiu na propagação da televisão, construiu um moderno sistema de microondas com o dinheiro arrecadado pelo Fundo Nacional de Telecomunicações; abriu crédito para a compra de receptores; forneceu infra-estrutura para a sua expansão implantando, mantendo, explorando e expandindo o sistema nacional. A televisão torna-se um meio de comunicação em massa, com a inalguração da Rede Globo que foi pioneira na transmissão, via satélite, em1968 após o lançamento na nave espacial Apollo IX.
Na década de 60, prevaleceu uma influência européia , sobretudo do cinema francês e do neo-realismo do cinema italiano, que influenciaram o surgimento, no início da década, do cinema novo. Uma vez que o modelo de Hollywood, mostrou-se inadequado. Em abril de 1968, é lançado um grande sucesso do cinema: 2001, Uma Odisséia no Espaço, de Stanley Kubrick. Brigitte Bardot reina absoluta como o maior símbolo sexual da década, Audrey Hepburn estrela Breakfast at Tiffany's como ícone de elegância usando figurino do estilista francês Givenchy, surge também à série de filmes de James Bond e pra finalizar a atriz Jane Fonda é Barbarella, a sensual heroína espacial do filme de homônimo de Roger Vadim com impecável figurino de Paco Rabanne.




Ciência e Tecnologia

Os avanços na medicina, as viagens espaciais, o Concorde que viaja em velocidade superior à do som, são exemplos de uma era de grande desenvolvimento tecnológico que transmitia uma imagem de modernidade.
Grandes inovações ocorreram na ciência em 1967, na África do Sul o primeiro transplante de coração e em maio de 1968, o primeiro transplante de coração é realizado no Brasil.
Nos anos 60 as preocupações se fixaram em programas espaciais que prometiam desenvolver satélites. Veícuos lançadores e bases de lançamentos com transferencia de tecnologia para a industria em geral, a criação de empregos e o progresso em termos de bem estar social. Em abril de 1960, os Estados Unidos lançam o primeiro satélite meteorológico. Em 12 de abril de 1961, o russo Yuri Gagarin torna-se o primeiro homem a entrar no espaço e em 20 de julho de 1969 Neil Armstrong é o primeiro homem a pisar na Lua, um americano, através da missão Apollo 11, no final da década no ano de 1969, uma sonda dos EUA alcançou Marte e, meses depois, a URSS descia um robô em Vênus.
Com o lançamento do primeiro computador eletrônico, o RAMAC 305, em 1964 a IBM inova o circuito integrado, ou chip juntamente com o Arpanet, que se tornaria o embrião da Internet, deu-se o inicio do uso da informática para fins comerciais, embora ainda não de forma massificada.

Esportes

No basquetebol, o Brasil é bi campeão no ano de 1963 a vitória da raça de um time em que, seus atletas, jogaram com entusiasmo, sacrifício com uma vontade férrea de vencer. E, no conjunto, o objetivo único era a vitória, o triunfo, que veio pleno de méritos e glórias.
Os anos 60 tornaram-se a década de ouro da F-1 que teve campeões inquestionáveis como Graham Hill e o escocês Jim Clark, rei das poles-positions antes do aparecimento do brasileiro Ayrton Senna, ganhou dois campeonatos: em 1963 e 65.
Em 1962, é realizada a Copa do Mundo de Futebol no Chile. Copa do Mundo de Futebol na Inglaterra, ralizada em 1966, a Inglaterra torna-se campeã e em outubro de 1968, ocorrem as Olimpíadas do México.

Guerras e Conflitos

O movimento, que nos anos 50 vivia recluso em bares nos EUA, passou a caminhar pelas ruas nos anos 60 e influenciaria novas mudanças de comportamento jovem, como a contracultura e o pacifismo do final da década. Toda a rebeldia dos anos 60 culminou em 1968. O movimento estudantil explodiu e tomou conta das ruas em diversas partes do mundo e contestava a sociedade, seus sistemas de ensino e a cultura em diversos aspectos, como a sexualidade, os costumes, a moral e a estética.
Talvez o que mais tenha caracterizado a juventude dos anos 60 tenha sido o desejo de se rebelar, a busca por liberdade de expressão e liberdade sexual. Nesse sentido, para as mulheres, o surgimento da pílula anticoncepcional, o início da década foi responsável por um comportamento sexual feminino mais liberal. Porém, elas também queriam igualdade de direitos, de salários, de decisão. Até o sutiã foi queimado em praça pública, num símbolo de libertação.
Em agosto de 1961, ocorre a construção do Muro de Berlim. Em 5 de junho de 1967, começa a Guerra dos Seis Dias. Israel ataca a Síria, Egito e Jordânia. No final da década de 60 aumentam os protestos nos Estados Unidos e no mundo contra a Guerra do Vietnã. Fortalecimento dos movimentos pacifistas.
No final dos anos 60 Londres, o reduto jovem mundial se transferiu para São Francisco (EUA), região portuária que recebia pessoas de todas as partes do mundo e também por isso, berço do movimento hippie, que pregava a paz e o amor, através do poder da flor [flower power], do negro [black power], do gay [gay power] e da liberação da mulher [women's lib]. Manifestações e palavras de ordem mobilizaram jovens em diversas partes do mundo. A esse conjunto de manifestações que surgiram em diversos países deu-se o nome de contracultura. Uma busca por um outro tipo de vida, underground, à margem do sistema oficial. Faziam parte desse novo comportamento, cabelos longos, roupas coloridas, misticismo oriental, música e drogas.



Política

Em 1960 é inaugurada a cidade de Brasília, nova capital do país, pelo presidente Juscelino Kubitschek. Jânio Quadros sucede Juscelino e renuncia cerca de sete meses depois, sendo substituído pelo então vice-presidente João Goulart. Sob o pretexto das supostas tendências comunistas de Jango, ocorre o golpe militar de 1964, que depõe Goulart e institui uma ditadura militar que durariam 21 anos. No final da década, tem início o período conhecido como "milagre econômico". Em 1969, integrantes da ALN e do MR-8 seqüestram o embaixador norte-americano Charles Elbrick, exigindo como resgate a libertação de 15 prisioneiros políticos. Após isso, diplomatas da Alemanha e do Japão também são seqüestrados no Brasil.
Em 1966, tem inicio a Revolução Cultural na China. Em 4 de abril de 1968, é assassinado o ativista pelos direitos civis Martin Luther King. Como disse o 35º presidente dos Estados Unidos no que diz respeito ao terror e ao caos, Kennedy:
Que tipo de paz nós buscamos? Falo sobre a paz genuína, o tipo de paz que faz a vida na Terra valer a pena ser vivida. Não simplesmente a paz em nosso tempo, mas a paz eterna. Nossos problemas são causados pelo Homem, portanto podem ser resolvidos pelo Homem. Uma vez que, em uma análise final, nossa ligação comum mais básica é que todos nós habitamos este planeta pequeno, todos nós respiramos o mesmo ar, todos nós cuidamos do futuro de nossas crianças e somos todos imortais.


Musíca

Em novembro de 1962 é gravado o primeiro disco dos Beatles
intitulado Please, Please, Me. O lançamento ocorre em março de 1963. Esta década foi marcada pelo grande sucesso musical desta banda de rock. Os Beatles comandam a Invasão Britânica, ou British Invasion, no rock, seguidos por The Rolling Stones, The Who, The Animals e vários outros. Janis Joplin é o símbolo do movimento de contracultura na música. Surge a música de protesto, com Bob Dylan, Joan Baez, Peter, Paul and Mary, entre outros, já nos primeiros anos da década. O Rock and Roll ganha crescente popularidade no mundo, associando-se ao final da década à rebeldia política. Em 1969 ocorre o Festival de Woodstock, nos EUA, com apresentações ao vivo de Jimi Hendrix, Creedence Clearwater Revival, The Who, Sly and Family Stone, Carlos Santana, entre outros lendários do rock clássico.
Musicalmente, os anos 60 no Brasil começaram com a bossa nova, música eleita pela juventude para simbolizar uma nova era. A novidade musical apareceu em 1959 com uma proposta de modernização do samba e de internacionalização de nossa canção. De temática leve e sonoridade sofisticada, ela logo caiu no gosto dos jovens brasileiros e começou a fazer sucesso no exterior.
Na segunda metade da década, com o Golpe Militar de 1964, a música brasileira tomou um rumo mais engajado com a Música Popular Brasileira (ou MPB), que construiu um repertório de canções de protesto contra a falta de liberdade no país. Mas, mesmo sob um regime ditatorial, o país viu o nascimento da versão nacional dos dois primeiros movimentos de música jovem e popular: a Jovem Guarda, de Roberto Carlos e companhia, e a Tropicália, de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé.






Economia

Há economia nos anos 60 perdeu seu dinamismo, a estagnação foi contínua por causa da crise política que se iniciou com a renúncia de Jânio Quadros, pois este desempenhou um bom papel na economia do Brasil. Após sua renúncia, não houve nada consistente até 1964, a inflação atingia altos picos durante o governo de João Goulart, caíram os investimentos nacionais e estrangeiros.
O processo de substituição às importações; as novas indústrias não criaram empregos suficientes para o crescimento rápido da população urbana e a renda estava mais concentrada.
O novo regime estabelecido em 1964 visava o controle da inflação e investimentos do capital estrangeiro entre outras atitudes para haver uma recuperação econômica.
A princípio, as atitudes foram: no setor salarial, aumento de impostos, contenção de gastos públicos. A modernização e o fortalecimento dos mercados de capitais foram essenciais para o crescimento econômico. Foram criadas várias maneiras de créditos e financiamentos para ajudar pequenas e médias empresas, fortalecendo a economia.
No período de 1964-74, foram criadas várias medidas fiscais para incentivar a industrialização no Nordeste e no Norte, surgiram estímulos às exportações e ao turismo, além do incentivo ao mercado de ações.
A partir de 1968 a economia brasileira teve seu boom, o PIB saltou de 3,7% a 11%, a indústria foi o setor que mais se expandiu no país, sendo que mais se destacaram: química, de bens de consumo duráveis básicas.
Deve-se observar que durante todos esses anos (até 1974) o Brasil conseguiu diversificar sua estrutura de mercadorias de exportação. As políticas pós-64 abriram a economia para o comércio exterior (importando e exportando mais).

Moda

A década de 60 é um marco de mudanças no comportamento da sociedade. Inicia com o sucesso do rock and roll e o rebolado frenético de Elvis Presley, o maior símbolo. A imagem do blusão de couro, topete e jeans, em motos ou lambretas, mostravam uma rebeldia ingênua sintonizada com ídolos do cinema como James Dean e Marlon Brando. As moças bem comportadas já começavam a abandonar as saias rodadas de Dior e atacavam de calças cigarette, num prenúncio de liberdade.


Se uma palavra pudesse resumir toda a atmosfera artística dos anos 60, essa palavra seria futurismo. Mini-vestidos, microssaias, golas roulês, botas longas e curtas, verniz e meias coloridas: looks que até pouco tempo eram demodê ou kitsch hoje inspiram diversos criadores do mundo da moda. A década representa a fusão da arte, música, moda e design. Foi essa a grande conquista dos anos 60: colocar todas essas formas de criação de maneira coerente diante da mídia. Muita novidade e ousadia foram apresentadas numa única geração. Nesse cenário, a transformação da moda foi radical. Era o fim da moda única, que passou a ter várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao comportamento.
Na moda, a grande vedete dos anos 60 foi, sem dúvida, a minissaia. A inglesa Mary Quant divide com o francês André Courrèges sua criação. Entretanto, nas palavras da própria Mary Quant: "A idéia da minissaia não é minha, nem de Courrèges. Foi a rua que a inventou". Não há dúvidas de que passou a existir, a partir de meados da década, uma grande influência da moda das ruas nos trabalhos dos estilistas. O sucesso de Quant abriu caminho para outros jovens estilistas, como Ossie Clark, Jean Muir e Zandra Rhodes. Na América, Bill Blass, Anne Klein e Oscar de la Renta, entre outros, tinham seu próprio estilo, variando do psicodélico (que se inspirava em elementos da art nouveau, do oriente, do Egito antigo ou até mesmo nas viagens que as drogas proporcionavam) ou geométrico e o romântico.

Em 1965, na França, André Courrèges com sua coleção de roupas de linhas retas, minissaias, botas brancas e sua visão de futuro, em suas "moon girls", de roupas espaciais, metálicas e fluorescentes operou uma verdadeira revolução na moda enquanto o italiano Pucci virou mania com suas estampas psicodélicas. Paco Rabanne, em meio às suas experimentações, usou alumínio como matéria-prima.
Mesmo as idéias inovadoras de Yves Saint Laurent com a criação de japonas e sahariennes (estilo safári), foram atualizações das tendências que já eram usadas nas ruas de Londres ou Paris. O unissex ganhou força com os jeans e as camisas sem gola. Pela primeira vez, a mulher ousava se vestir com roupas tradicionalmente masculinas, como o smoking, lançado para mulheres por Yves Saint Laurent em 1966.
A alta-costura cada vez mais perdia terreno e, entre 1966 e 1967, o número de maisons inscritas na Câmara Sindical dos costureiros parisienses caiu de 39 para 17. Consciente dessa realidade, Saint Laurent saiu na frente e inaugurou uma nova estrutura com as butiques de prêt-à-porter de luxo, que se multiplicariam pelo mundo também através das franquias.
Com isso, a confecção ganhava cada vez mais terreno e necessitava de criatividade para suprir o desejo por novidades. O importante passaria a ser o estilo e o costureiro passou a ser chamado de estilista.


A maquiagem era essencial e feita especialmente para o público jovem. O foco estava nos olhos, sempre muito marcados. Os batons eram clarinhos ou mesmo brancos e os produtos preferidos deviam ser práticos e fáceis de usar. Nessa área, Mary Quant inovou ao criar novos modelos de embalagens, com caixas e estojos pretos, que vinham com lápis, pó, batom e pincel. Ela usou nomes divertidos para seus produtos, como o "Come Clean Cleanser", sempre com o logotipo de margarida, sua marca registrada.
As perucas também estavam na moda e nunca venderam tanto. Mais baratas e em diversas tonalidades e modelos, elas eram produzidas com uma nova fibra sintética, o kanekalon.


A moda masculina, por sua vez, foi muito influenciada, nos início da década, pelas roupas que os quatro garotos de Liverpool usavam especialmente os paletós sem colarinho de Pierre Cardin e o cabelo de franjão. Também em Londres, surgiram os mods, de paletó cintado, gravatas largas e botinas. A silhueta era mais ajustada ao corpo e a gola rolê se tornou um clássico do guarda-roupa masculino. Muitos adotaram também a japona do pescador e até mesmo o terno de Mao.

Tecnicas e motivos definidos para a inspiração

Pode-se concluir que através dos diversos aspectos pesquisados no século XX com enfoque na década de 60 que a produção será efetuada baseada na arte e na cultura, tão diversificada e rica, nos grandes nomes de criadores da época e no cinema e na cultura jovem embasada concretamente nas transformações transgressora que essa década trouxe para o enriquecimento do cotidiano da população de uma forma geral, portanto deverá ser peças de alto valor cultural inspirada literalmente nas mudanças drásticas proporcionadas por essa década, já que na moda neste período foi de grande relevância para a modernidade, funcionalidade e despojamento que os jovens precisavam para essa época de mudança, experiências com drogas, a perda da inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos governos.


Bibliografia

Baudot, françois: Moda do Século
São Paulo: Cosac & Naify, 2002

Jones, Sue Jenkyn: Fashion Design – Manual do Estilista
São Paulo: Cosac & Naify, 2002

Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX
13 de setembro de 2009

Sua Pesquisa: http://www.suapesquisa.com/musicacultura/anos_60.htm
13 de setembro de 2009

Comunidade Moda: http://www.comunidademoda.com.br/moda-anos-60-historia-da-moda.html
13 de setembro de 2009

Terra: moda.terra.com.br
13 de setembro de 2009

BAER, Werner. A Economia Brasileira.
4 ed. São Paulo: Nobel

Google: http://www.google.com.br/imagensanos60
13 de setembro de 2009

Vídeos: http://www.youtube.com